Testemunho, Ev. André Alencar

28/07/2015 19:30

vamos conhecer um pouco da história de vida do Ev. André Alencar, que, ainda muito jovem, abandonou seus antigos conceitos e se permitiu viver o melhor de Deus para sua vida.

 

Quando criança, ele morava com sua família em Manaus, Amazonas. Apesar de a sua mãe não frequentar a Igreja, ela levava o pequeno André e sua irmã para os cultos. Ao completar 10 anos de idade, sua família se mudou para Pernambuco, mais precisamente para Olinda.

 

A mudança mexeu com a rotina da família, e eles foram deixando de frequentar a Igreja, mas o pouco tempo que eles participaram dos cultos havia sido suficiente para ter sido plantada a semente da Palavra de Deus. “O que eu aprendi na infância foi o suficiente para conhecer os princípios básicos da fé cristã: algo sobre Deus, Jesus, o céu e o inferno”, disse.

 

Durante a adolescência, o Ev. André quis experimentar as coisas que o mundo oferecia. “Na minha adolescência, eu estive afastado, e foi um período difícil, porque eu me envolvi com muitas coisas do mundo. Amava esportes radicais, músicas de rock e esses estilos mais pesados e alternativos”, lembrou.

 

Essas atitudes acabavam refletindo no seu estilo de vida, no modo de se vestir e no seu comportamento. “Meu pensamento sobre meu destino eterno era que, quando eu chegasse à velhice e tivesse curtido muito a vida, eu iria fazer as pazes com Deus e morreria a tempo de ir para o céu”, conta.

 

Mas os planos de Deus são bem maiores do que os nossos, e a forma como Ele age nos surpreende. “Eu louvo a Deus porque Ele se antecipou e interferiu naquilo que eu projetava”.

 

Na juventude, com 19 anos, foi morar em Carpina com sua família. Nessa época, sua mãe já tinha se voltado para os caminhos do Senhor e o convidava para frequentar os cultos. “Eu não apresentava nenhuma resistência porque ir à Igreja era algo que eu conhecia desde a infância. Mesmo sem pensar em voltar, eu não via problema nenhum em ir”, explicou.

 

Certo dia, ele acordou ouvindo um programa evangélico no rádio. “Nesse dia, a Ir. Creusa de Oliveira estava dando uma entrevista, contando seu testemunho e cantando alguns hinos. Era de manhã cedo, e eu estava dormindo quando ela começou a cantar. Eu acordei escutando aquele louvor. Para mim, foi uma experiência diferente se comparado aos estilos de música que eu estava acostumado”, afirmou.

 

Naquele momento algo diferente aconteceu. “Ao ouvir aquele hino, eu acordei chorando. Minha mãe disse que a irmã que estava cantando iria estar no Círculo de Oração na Igreja-sede em Carpina e perguntou se eu queria ir”, disse.

 

Durante o culto, ele sentia uma coisa diferente e suas lágrimas se misturavam aos louvores entoados naquele lugar. Ao final do culto, quando o convite foi feito, ele não resistiu. “Eu não fui predisposto a aceitar, fui para acompanhar a minha mãe, mas, quando a dirigente direcionou o olhar para mim e perguntou se eu queria aceitar, eu acabei me rendendo”, contou.

 

Mesmo sem entender, ele sabia que naquele dia Deus tinha interferido em sua trajetória. “Eu pensei: eu não posso dizer não porque eu estou aqui quebrado, quebrantado. Naquele dia, Deus marcou um encontro comigo e eu me rendi a Ele”, afirmou.

 

Como muitos jovens que abandonam sua vida de pecado para se render a Cristo, ele se questionou se no meio em que vivia, com o círculo de amizade que tinha, seria possível servir a Deus com fidelidade. “Eu achava muito bonito ser crente e admirava os testemunhos dos irmãos, mas eu achava impossível aquela realidade para mim por causa do meio em que eu vivia”, lembrou.

 

Mesmo em meio a tantos questionamentos, ele decidiu se render por completo ao único que poderia mudar a sua história. “Eu chamei minha mãe para orar comigo, dobrei os joelhos e disse a Deus com muita sinceridade: ‘Senhor, eu tenho muita vontade de Te servir, de ser um crente fiel, mas eu não vejo em mim possibilidade de viver uma vida de fidelidade aos modos da Tua Palavra, mas se Tu quiseres a minha vida para alguma coisa ela é Tua, estou à Tua disposição’. Naquele momento eu chorei na presença de Deus”, contou.

 

Pouco tempo depois, foi novamente com sua mãe para o Círculo de Oração. Dessa vez, como um servo de Deus, e, naquele culto, a presença de Deus se manifestou no meio da Sua Igreja. “Eu chorava muito, mas ainda não conseguia me ver constante ali. No fim do culto, a dirigente convidou os irmãos que não eram batizados no Espírito Santo para orar, e a mim fui e dobrei os joelhos junto com minha mãe. Naquela tarde o Senhor batizou muitos irmãos inclusive a mim e ela. Eu experimentei algo que é difícil de explicar. Tive uma sensação de leveza sobrenatural, e,daquele dia em diante, a minha vida nunca mais foi a mesma”, lembra.

 

Desde esse dia, o Ev. André passou a ter sede de Deus, a querer buscá-lo e a cada dia mais conhecer a Palavra. Ele se lamentava por não ter voltado para a Igreja antes porque, para ele, isso o impediu de viver muitas experiências com Deus e que o propósito que Deus tinha na vida dele seria limitado pelo tempo que ele perdeu fora da Igreja.

 

Mas à medida que foi buscando conhecer a Deus, vivenciou a verdade que a Bíblia diz: Buscar-me-eis e me encontrarei se me buscares de todo o coração. “O Evangelho não era apenas uma filosofia, ele se revela na minha vida como algo experimentável. Quando eu lia as experiências que a Bíblia conta, eu mergulhava nelas com todas as forças”, contou.

 

Com o tempo, o chamado ministerial começou a arder em seu coração. “Quem olhasse para mim não imaginaria isso, porque eu era muito tímido e não dava indícios de que viesse a ser um obreiro”, afirmou.

 

Deus começou a fazer promessas relacionadas ao chamado missionário que, para ele, era impossível de se cumprir por ser um jovem simples que morava no interior. Mas, certo dia, quando estava em uma consagração, Deus usou o dirigente do culto para falar que ele iria cuidar de um povo em outro país. “Isso foi em um sábado, e, na segunda-feira, eu estava passando pelo estacionamento do Templo Central quando o Pr. Ailton estacionou o carro, me chamou e disse que eu iria sair da minha função, que era na administração da Igreja, para assumir um trabalho em Nicanor Otamendi, na Argentina”, contou.

 

Apesar do impacto da notícia, ele estava certo de que tudo fazia parte do cumprimento das promessas de Deus. “A oportunidade de servir a Deus na missão transcultural é, se não o maior, um dos maiores privilégios que um cristão pode ter. Eu penso que renunciar a projetos para atender a um chamado do Senhor é uma das maiores experiências que alguém pode vivenciar porque é uma oportunidade que temos de demonstrar o que Deus representa para nós. O amor que sentimos por Deus é evidenciado pela nossa disposição em renunciar grandes coisas por aquilo que Ele representa para nós”, disse.

 

“Eu costumo dizer que Deus só nos permite viver uma vez, e é lamentável oque muita gente faz com a vida que tem. Viver é um privilégio, e quando essa vida é vivida na vontade de Deus ela é surpreendente. Se alguém me dissesse,há20 anos, as experiências que eu viveria, os lugares por onde eu andaria, eu jamais acreditaria. A vida só tem sentido quando Jesus é o centro da nossa existência”, enfatizou.

 

A decisão que ele tomou mudou por completo toda sua trajetória de vida. “O Evangelho fez toda a diferença na minha vida, na minha família e na minha história. Todos aqueles que decidem entregar a vida 100% nas mãos de Deus podem ficar preparados para viver o melhor que Deus tem para sua vida”, concluiu.

 

Fonte: ADNEWS


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