Jovens cristãs são raptadas e forçadas a abraçar o Islã no Paquistão
Relatório de organização não-governamental no Paquistão, diz que a cada ano entre 100 a 700 meninas/jovens cristãs, entre 12 e 25 anos são raptadas, convertidas ao islamismo e forçadas a se casarem com o seu sequestrador ou um terceiro.
No seu relatório as investigações apontam que os casamentos e conversões são forçados principalmente dentro da Comunidade Cristã. Dos 185 milhões de paquistaneses, cerca de 95% são muçulmanos, 20 ou 30% xiitas, e a maioria sunita. Os cristão representam cerca de 2% da população total e aproximadamente o mesmo número são hindus. O 1% restante são de outras religiões minoritárias.
A prevalência de conversões forçada e casamento são difíceis de estimar com precisão, devido a comunicação desta irregularidade as autoridades e a natureza complexa do crime. As estimativas ficariam, portanto, entre 100 a 700 vitimas a cada ano (estimativas conservadoras que apontam para meninas hindus são da ordem de 300 por ano.)
O relatório feito pelo MSP que representa a comunidade haraza, um grupo étnico turco distinta das áreas de fronteira com o Afeganistão (e compõem cerca de 13% da população no país), e pertencem ao ramo xiita do Islã e são tratados com muita desconfiança no país, aponta que após o rapto, essas meninas/mulheres cristãs são submetidas a “violência sexual, estupro, prostituição forçada, tráfico humano e sofrem abusos domésticos de forma violenta”, e quando são convocadas perante um tribunal para testemunhar, elas que foram raptadas e sofreram estes abusos desumanos (as vezes ainda quando crianças), dão uma declaração em favor de seus captores, por medo de ameaças a suas vidas ou de seus familiares.
O relatório também descreve o contexto histórico e social do problema, e as queixas particulares da comunidade cristã no Paquistão em relação as garantias legais, politicas e procedimentos existentes para a proteção dos direitos humanos das minorias religiosas do país.
Nota: Esta é uma situação que a minoria cristão no Paquistão vive já de algum tempo relatado pelo “MSP - Movement for Solidarity and Peace in Pakistan”, e que precisa de nossas orações para que eles através desta iniciativa de tornar publico este fato, consigam que estas barbáries venha a cessar e a paz seja estabelecidas na vida destas meninas naquele país.
Fonte: https://www.cpadnews.com.br/